terça-feira, 8 de junho de 2010

Homem processa médico após ereção de 34 horas

Lecompte teve uma ereção prolongada, conhecida como priapismo - condição na qual o pênis fica ereto continuamente, sem estimulação-, devido ao efeito colateral da medicação utilizada.

O homem afirmou que o médico não deu importância quando ele contou que vinha tendo ereções prolongadas por causa dos remédios.

Em 10 de janeiro de 2007, após dez horas de ereção, ele procurou novamente o médico. Mas, em vez de encaminhá-lo para emergência, Lecompte disse que o médico lhe deu um sedativo e o mandou para casa, destacando que ele deveria relaxar.

No dia seguinte, após 34 horas de ereção, ele foi levado para o hospital, mas já era tarde demais. Devido à ereção prolongada, Lecompte disse que ficou impotente.

Justiça livra empresa mineira de indenizar Microsoft por pirataria

Decisão foi tomada pela 18ª Câmara Cível do TJ-MG, por maioria de votos.
BSA, que representa a gigante na ação, informou que já recorreu da decisão.



Uma empresa brasileira com sede em Belo Horizonte conseguiu na Justiça o direito de não ter de indenizar as empresas norte-americanas Microsoft Corporation e Autodesk Inc por usar seus programas de computador sem licença. A decisão foi tomada pela 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), por maioria de votos, e publicada nesta segunda-feira (7). A Business Software Alliance (BSA), que representa a Microsoft na ação, informou que já recorreu da decisão.

Para os desembargadores Fábio Maia Viani – relator da decisão – e Arnaldo Maciel, as empresas estrangeiras “não comprovaram a reciprocidade de proteção dos direitos autorais necessária para a proteção de empresas estrangeiras”.

Ainda de acordo com o relator, segundo a Lei 9.609 (conhecida como Lei do Software), “os direitos relativos à proteção da propriedade intelectual de programa de computador e sua respectiva comercialização são assegurados aos estrangeiros domiciliados no exterior desde que o país de origem do programa conceda direitos equivalentes aos brasileiros e estrangeiros domiciliados no Brasil”.

Na ação, a Microsoft e a Autodesk apresentaram uma declaração do Advogado Geral da Secretaria de Direitos Autorais dos EUA atestando que “a lei de direitos autorais americana confere a obras oriundas do Brasil a mesma proteção que dá a obras de autores americanos”.

A empresa mineira, no entanto, contestou a declaração, alegando que os EUA não asseguram direitos equivalentes aos brasileiros porque sua Lei de Direitos Autorais (Copyright Act) foi alterada pelo Tratado Internacional de Direitos Autorais da Organização Mundial de Propriedade Intelectual, órgão ligado à Organização das Nações Unidas (ONU), ao qual o Brasil ainda não aderiu.

Diante da controvérsia, os desembargadores entenderam que a simples prova documental do texto e da vigência da lei norte-americana não é suficiente para comprovar a existência do direito equivalente, pois é necessário provar também a aplicação da lei. “O caso exigia minuciosa análise e prova de reciprocidade entre a legislação brasileira e estadunidense, o que não foi providenciado pelas empresas americanas”, concluiu o desembargador Fábio Maia Viani.

Já o desembargador Guilherme Luciano Baeta Nunes votou pela manutenção da sentença do juiz Alexandre Quintino Santiago, da 16ª Vara Cível de Belo Horizonte, que havia determinado que a empresa mineira deixasse de utilizar os programas a menos que eles fossem regularizados, sob pena de multa. Além disso, a sentença anterior condenava a empresa mineira a pagar indenização equivalente a duas vezes e meia o valor total dos 103 programas apreendidos durante vistoria.

“O ordenamento jurídico pátrio dá efetiva proteção aos direitos autorais, inserindo-se nesse contexto os programas de computador, independente de quem seja o autor, estrangeiro ou nacional, vedando a pirataria”, afirmou o desembargador Baeta Nunes, que teve voto vencido.

Segundo a BSA, "o posicionamento adotado pelo relator é isolado das demais decisões proferidas sobre o assunto tanto pelo TJMG como pelo Superior Tribunal de Justiça". Em outras decisões, ainda de acordo com o órgão que representa mundialmente a indústria de software, desembargadores do TJMG consideraram suficiente a declaração do Advogado Geral dos EUA para comprovação dos direitos equivalentes.

A BSA considerou também que "para o STJ é 'desnecessária a comprovação da reciprocidade em relação à proteção ao direito autoral de software a estrangeiros, pois o Brasil e os Estados Unidos, na condição de subscritores da Convenção de Berna, respectivamente, pelo Decreto n. 75.699, de 6.5.1975, e Ato de Implementação de 1988, de 31.101988, adotam o regime de proteção a programas de computador', de acordo com o Recurso Especial n. 913.008 – RJ (2007/0005127-7) – Ministro Relator João Otávio de Noronha".

Para o diretor da Business Software Alliance no Brasil, Frank Caramuru, como a decisão contrária a Autodesk e Microsoft não foi unânime, “as empresas em questão já apresentaram o competente recurso”.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Uece realiza inscrições para Curso de Montagem e Manutenção de Computadores

Estão abertas até o próximo dia 10 de maio, as inscrições para curso de Montagem e Manutenção de Computadores. O curso é destinado ao público de qualquer idade. Os interessados podem dirigir-se à Secretaria do Proinfo, no horário das 8 horas às 12 horas e das 13 horas às 17 horas, no Campus do Itaperi. O valor da matrícula é R$ 50,00 e mais uma (01) parcela de R$ 50,00. O curso tem duração de 60 dias. No ato da matrícula apresentar cópia da Identidade ou Carteira de Trabalho. O curso é promovido pelo Programa de Profissionalização em Informática (Proinfo), do Centro de Ciências e Tecnologia (CCT) da Universidade Estadual do Ceará (Uece).

Segundo o coordenador dos cursos externos do Proinfo, Francisco José Gama de Azevedo, os melhores alunos serão aproveitados no estágio de serviços da Uece, Gama informa ainda, que o curso permite ao aluno o desenvolvimento de habilidades que facilitam o acesso ao mercado de trabalho. O curso tem como conteúdo programático instalações de Softwares, Sistemas Operacionais, Detecção de erros lógicos / físicos.



O sucesso da primeira turma contribui para a abertura da segunda. Com oferta de 36 vagas, distribuídas nos três turnos (manhã, tarde e noite) com 12 vagas para cada turno. A maioria dos participantes da primeira turma, já está no mercado de trabalho. A UECE absorveu vários deles em seus estágios remunerados.

Mais informações pelos telefones 85 3101-9790.

27.04.2010

Assessoria de Imprensa da Uece

Fátima Serpa ( mfserpa@uece.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. /85 3101.9605)

quinta-feira, 18 de março de 2010

Número de linhas de telefonia celular chega a 176,7 milhões no Brasil.

Mês de fevereiro teve 1,17 milhão de novas contas, diz Anatel. País já tem em média 91,87 celulares para cada cem habitantes.

O número de linhas de telefonia celular em todo o país chegou a 176,77 milhões em fevereiro, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (18) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

No mês passado, foram ativadas 1,17 milhão de novas linhas, o que representou um crescimento de 0,67% em relação ao total em operação no mês de janeiro.

Segundo a Anatel, fevereiro foi o segundo melhor em aumento de linhas, só perdendo para o mesmo mês de 2008, quando foram 1,26 milhão de novas linhas de celular.

De acordo com o balanço da agência, já há no país 91,87 linhas de telefonia celular para cada cem habitantes. Do total de linhas, 82,54% utilizam o sistema pré-pago e os outros 17,46% operam na modalidade pós-paga.

A operadora Vivo continua na liderança do mercado, com 29,93% de participação. Na segunda colocação aparece a Claro, com 25,5% dos clientes, seguida da TIM, com 23,65%, e da Oi com 20,56%. A terceira geração (3G) de serviços móveis, que permite acesso à internet em banda larga, chegou, em fevereiro, a 12,96 milhões de linhas.

terça-feira, 9 de março de 2010

Programas, drivers, winlogon – o que é tudo isso?

O Autoruns vem em duas versões: a de interface gráfica e a de linha de comandos (autorunsc). Provavelmente, você quer a primeira, então execute o “autoruns” e aceite os termos de licença.
Na tela que aparece em seguida, você verá uma lista enorme de programas que são iniciados com o Windows. A maioria deles é do próprio Windows. Por isso, facilite sua vida: vá ao menu Options. Selecione “Hide Microsoft and Windows entries” e “Verify Code Signatures”. Em seguida, vá em File > Refresh. A lista ainda estará grande, mas será consideravelmente reduzida.

No topo há uma lista de todas as categorias de inicialização. Por padrão, o programa exibe “Everything”, ou seja, tudo. Confira as categorias e o que cada uma significa:

Logon: programas executados quando você faz logon no Windows, ou seja, após a tela de boas vindas. Desativar algo aqui provavelmente não causará problemas no seu sistema no Windows XP em diante. Apenas memorize o que você desativou, caso venha precisar. É aqui que você poderá fazer boas otimizações.

Explorer: componentes do Windows Explorer, o gerenciador de arquivos do Windows. Desativar componentes aqui pode acelerar a navegação de arquivos, bem como retirar funcionalidades, opções de menu de contexto em arquivos, etc.

Internet Explorer: mesmo que acima, porém para o navegador web do Windows, Internet Explorer. Plug-ins, barras de ferramentas, por exemplo, constarão aqui. Se algo está causando problema no IE, veja aqui o que pode ser desativado.

Scheduled Tasks: o mesmo que consta no Agendador de Tarefas do Windows. A visualização é mais simples e algumas coisas podem constar só aqui. As tarefas que constam aqui não necessariamente iniciam com o PC, mas são executadas automaticamente de tempos em tempos.

Services: serviços do Windows. Os serviços são diferentes de programas porque são executados antes mesmo do logon no computador. Podem ser responsáveis por lentidão até chegar na tela de boas vindas. Porém, desativar serviços é perigoso. Alguns podem impedir seu PC de ligar. Faça pesquisas na web antes de mexer na execução automática de qualquer serviço.

Drivers: tornam o sistema capaz de interagir com os componentes de hardware, como impressora, vídeo, mouse e quaisquer outros periféricos. Não mexa aqui, a não ser que você realmente saiba o que está fazendo ou esteja disposto a recuperar um sistema que não mais inicia. Vírus mais sofisticados se instalam aqui.

Codecs: softwares responsáveis pela reprodução de áudio e vídeo. São executados automaticamente quando você reproduz conteúdo multimídia. Em quase todos os casos, você não vai precisar nem querer mexer aqui.

Boot Execute: são programas que executam bem cedo na inicialização do Windows. Um exemplo é o “auto check”, que faz a verificação de disco no Windows quando há problemas. Vírus já se alojaram aqui, e como raramente existe algum outro programa além do autocheck, desconfie de qualquer coisa.

Image hijacks: “Image” aqui se refere a arquivos executáveis. São entradas de registro que definem que algum programa será executado junto de outro. Por exemplo, vírus usam isso junto com o “Explorer.exe” (Windows Explorer) para se iniciar junto com o sistema. Ou então adicionam entradas de programas antivírus para impedir que eles funcionem corretamente.

AppInit DLLs: Na prática, são componentes que acabam carregados em todos os programas. Muitos vírus já se alojaram aqui, porque é muito difícil de retirar a infecção, mas antivírus também passaram a usar esse recurso.

Known DLLs: São componentes registrados no Windows. Com isso, um programa pode carregar a DLL com mais facilidade. Em geral, você não vai precisar mexer aqui, mas sempre vale conferir.

Winlogon: Lista os componentes carregados pelo logon e também alguns outros programas que são executados, como o protetor de tela do Windows. Note que o protetor de tela também é um programa. Um vírus poderia se configurar como protetor de tela para ser executado automaticamente. Porém, tome cuidado especial com a chave “Notify”.

Winsock Providers e Network Providers: São componentes usados pela rede do Windows. Muito cuidado ao editar essas entradas, ou pode ser necessário reinstalar a rede no Windows. E o pior: você vai ficar sem conexão e impedido de pedir ajuda na internet.

Print Monitors: módulos carregados quando há uma comando de impressão.

LSA Providers: recursos de segurança.

Sidebar Gadgets: No Windows Vista, lista os gadgets usados na barra lateral do Windows.

Se você ativar as opções recomendadas pela coluna, muitas das categorias estarão vazias, porque apenas arquivos do próprio Windows estão registrados nelas. No mínimo, poucos componentes estão registrados em cada uma e ficará mais fácil para você pesquisar a qual programa cada um deles pertence.

Sobre as informações que aparecem ao lado do nome do registro, como o nome da empresa, acredite apenas se a marcação “(Verified)” estiver ao lado. Existem muitos vírus que usam nomes de empresas conhecidas (principalmente Microsoft) na descrição dos seus arquivos. No entanto, os vírus não podem obter uma verificação. Porém, nem todos os arquivos que não podem ser verificados são vírus. É apenas uma indicação a mais para saber do que suspeitar primeiro.

Se você suspeita de um arquivo, alem de pesquisar na web, você pode enviá-lo para o VirusTotal ou outro serviço de análise online, como o Jotti Malware Scan Como eles funcionam com diversos antivírus, é mais garantido do que com o seu software, e você pode tirar a dúvida se um determinado é ou não malicioso.

Autoruns: uma ferramenta SysInternals

O Autoruns faz parte do SysInternals Suite. As demais ferramentas da suíte o acompanham também, então vale a pena baixar a suíte inteira. Se preferir, você também pode achar o Autoruns sozinho na internet.

O Autoruns (“Autoexecuções”) simplesmente exibe todos os programas que são carregados junto com o sistema. Isso inclui todos os drivers, como o de vídeo e da impressora, que são necessários para o bom funcionamento dos componentes do computador. Mas também inclui cavalos de troia, softwares espiões e registros restantes de programas desinstalados.
Também existem aqueles softwares que, durante a instalação, se acharam tão importantes e úteis que se incluíram na lista de programas iniciados com o PC. Muitas vezes, esses programas são usados raramente, e deixá-los na inicialização apenas fará com que demore mais até que seu computador esteja pronto para uso.

O software foi desenvolvido pela SysInternals, empresa especializada em ferramentas para administração de sistemas Windows. A SysInternals foi adquirida pela Microsoft. Todas as ferramentas da SysInternals são indispensáveis para diagnosticar problemas e tirar o máximo do sistema operacional. Esta coluna já falou de outro programa muito útil da SysInternals, o Process Explorer.

Identifique programas que iniciam com o PC e melhore o desempenho do sistema

Uma das características de um sistema que está há algum tempo sem ser formatado é a inicialização lenta. Isso acontece porque programas gostam de “incluírem a si mesmos” na lista de softwares iniciados junto com o computador, muitas vezes sem necessidade. Códigos maliciosos também precisam ser iniciados para garantir que o computador continue infectado e sob o controle do criador do vírus.

Para resolver esse problema, existe uma ferramenta chamada Autoruns, da SysInternals. É uma ferramenta manual, ou seja, você precisa escolher o que quer desativar. Mas é também completa e gratuita. Confira na coluna de hoje o que você deve olhar primeiro na ferramenta.


Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados, etc), vá até o fim da reportagem e deixe-a na seção de comentários. A coluna responde perguntas deixadas por leitores todas as quartas-feiras.